Insensatez & Desigualdade
Entre a Fome e o Desperdício.
Passamos todos os dias no caminho da vida, onde encontramos dos dois lados de uma mesma via, um cenário contrastante entre o aparente conforto luxuoso com o desconfortante e rude ambiente, daqueles que mesmo morando tão próximos, mas que estão a viver em mundos totalmente desiguais; lutam e tentam ignorar-se de suas próprias realidades, para que não haja um confronto! Este, que contrariaria e a muito, tanto ao querer como ao poder, do que se traçou como meta e objetivo a ser alcançado como uma vida confortavelmente pacifica e harmoniosa.
Como poderíamos viver uma realidade pacifica e harmoniosa hoje, se temos feito vistas grossas, para não dizer fechado as vistas para não ver, para não sentir, melhor; para não compadecer-se daqueles que deveriam ser a prioridade de qualquer cultura e sociedade. Fechamos não só os olhos como ao coração, para não sermos cobrados por uma consciência que nos ensina e quer impulsionar-nos a fazer o que é correto, verdadeiro e justo.
Dizer que eu não atendo a necessidade do meu próximo, nem procuro suprir e sanar suas necessidades básicas, com a infundada justificativa que se ele esta nesta vida, é porque é um vagal ou ambos, são desocupados de obrigações; logo, não tenho eu obrigação alguma em suprir as suas necessidades, e incluo aos seus próprios filhos. Filhos, que amanhã se tornarão reféns uns dos outros; um pela marginalidade e o outro pela comodidade e ter sido criado em uma realidade que lhe propicio confortos que não podem ser compartilhados; mas, que com certeza estes também lhes serão privados, pois não existe maior privação quando não se pode usufruir o que se adquiriu ou herdou, pelo medo de que alguém lhe roube aquilo que lhe foi passado com alto valor.
Valores que foram invertidos, valores que foram trocados, valores que deixaram de serem verdadeiros, porque só trouxeram e continuaram trazendo desigualdades sociais, espirituais e que refletiram nos conflitos emocionais. Precisamos urgente deixar de lado a insensatez e desigualdades, para um bem comum; que chamamos de vida!
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